sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Familiaridade



Oi gente, tudo bom com vocês?
Faz um tempão que não passamos por aqui, não é?
Esses últimos dias não tenho tido muita inspiração para escrever ou quando ela aparece eu nunca estou podendo colocar no papel (ou na tela). Hoje, no entanto, nem mesmo planejava postar por aqui quando surgiu uma ideia não sei bem de onde. Imaginei, inicialmente, escrever uma pequena crônica mas achei justo trazer em forma de "conversa" por conta do tempo que estamos sem aparecer por aqui. Logo pela manhã, cedinho, antes de sair para o estágio, momentos antes que a porta fosse completamente fechada olhei para dentro e analisei o que podia ver do local e, correndo os olhos pelos objetos, aproveitei a sensação de familiaridade e paz. 

A disposição dos objetos, as cores do ambiente e até mesmo a baguncinha no escorredor que era possível notar da porta me transmitiram quase que um convite para nem sair dali. Sabe aquela história de que nossa casa tem um cheiro familiar que a gente nem percebe mas que os outros notam imediatamente quando nos visitam? Pois é, é o cheiro da nossa casa mesmo. Assim como acontece com o cheiro, os ambientes estão repletos também de energias e emoções que exalamos por ali diariamente, não é à toa que nos sentimos tão bem quando finalmente chegamos em casa depois de um dia cansativo e há até mesmo aquelas vezes em que soltamos um longo suspiro assim que fechamos a porta atrás de nós. Tudo ali é familiar e nos convida a relaxar e ser nós mesmos, ainda que sejamos levados a fazer isso enquanto lavamos a louça ou varremos o chão, tudo em seu lar é relaxante e isso tem haver com a familiarização.

Nesse exato momento, por exemplo, escrevo essas palavras enquanto me balanço na rede da varanda e sinto o vento acariciar meu rosto enquanto avalio mentalmente: como poderia ser melhor?
a resposta é: não poderia! Ou melhor, até poderia mas talvez não nos reconhecêssemos em um lugar que ainda que mais confortável não transmitissem sobre a vida de quem mora ali. Isso tudo eu considerei quase que em poucos minutos e até ensaiei escrever mais um pouco mas o canto de um pássaro que voava por perto e a brisa suave me convidaram a aproveitar o momento. Talvez existam mesmo lugares deslumbrantes e mais bem decorados do que aqui mas o conforto e a familiaridade que experimento deitada nessa rede, enquanto recebo um cafuné e um beijo na testa me mostram que eu só queria mesmo era estar aqui.


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2 comentários:

  1. Que texto gostoso de se ler, típico de férias. A casa da gente, mesmo bagunçada e sem luxo é o melhor lugar do mundo. Quando viajo por mais lindo que seja o lugar a saudade do meu cantinho chega apertar o coração. Fico imaginando como vai ser me mudar e como vai demorar para me adaptar, mas quando eu me acostumar e pegar amor vou acabar me tornando mais caseira do que já sou.
    Beijos

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    Respostas
    1. Ahahahahahah, acho que sim, Babí!
      A gente acaba achando meeeeesmo o melhor lugar do mundo <3

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