Durante todo o caminho pensei em como seriam os nossos próximos anos, era impossível deixar de imaginar também as discussões e as birras, tudo isso faz parte da relação.
Não lembro quantas vezes já fui deitar desejando que você me abraçasse depois de uma briga e contei longuíssimos 2 minutos até você enfim ceder. Cada pedacinho meu ficava feliz com a aquele abraço; é que eu sempre deixo de lado o que está me chateando quando me abraça, claro que você sabe disso!
Pensei enquanto passava por praças, shoppings e pessoas que nunca reparo naquele trajeto enquanto estou com você. É aquela velha (mas verdadeira) história de que quando estou com você tudo dá certo; não há um caminho longo ou um lugar incômodo, há você. Pesquisei mentalmente quando foi a ultima vez que lhe lembrei o quanto o amo, talvez tenha sido ontem quando te chamei pra segredar coisa nenhuma, ou hoje de manhã, quando te dei o beijo mais leve pra não te acordar. Qualquer que tenha sido a ocasião, acredite: nem essas lindas ações são capazes de lhe mostrar o quanto.
Enquanto analisava qual o trajeto me levaria mais rápido até você me perguntei por quanto tempo desejei - inutilmente - realizar essa combinação de palavras, esse emaranhado de ideias presente nessa reflexão, afinal, por quanto tempo? Começo a buscar sentimentos que possam juntos formar o tal verbo que te prometi anos atrás e me detenho em um casal que passa do lado de fora ao meu lado na janela, um casal comum mas com tempo suficiente de relação para andar de mãos dadas - confortavelmente - sem nada dizer. Refleti sobre isso: De que me valem as palavras? De que me vale esse verbo? Usarei ele em todas as ocasiões em que aplicaria o amar e ele acabará da mesma forma: comum.
Talvez seja loucura minha achar que conseguirei mesmo depois de todo esse tempo encontrar um verbo que substitua o amar em nossa relação, mas é que palavras gastas e clichês não expressam mesmo a singularidade do que temos juntos. Talvez a maioria dos casais também deseje isso e talvez alguns deles até mereçam mas se um dia eu criar esse verbo, contarei só a você, e o conjugarei em todas as suas flexões possíveis até enfim defini-lo regular ou irregular.
Volto à selecionar os sentimentos e é só então é que percebo que o ônibus alcançou a chegada, onde devo descer. Coloco rapidamente a bolsa a tiracolo e desembarco saltitante enquanto alcanço as chaves de casa. Abro a porta já tão conhecida mais uma vez e quando te encontro jogo-me em seus braços e lhe conto como foi o dia e enquanto o faço afasto - inconscientemente - as ideias que me ocupavam, para as fazer retornar somente no dia seguinte em mais percurso para casa.
Enquanto analisava qual o trajeto me levaria mais rápido até você me perguntei por quanto tempo desejei - inutilmente - realizar essa combinação de palavras, esse emaranhado de ideias presente nessa reflexão, afinal, por quanto tempo? Começo a buscar sentimentos que possam juntos formar o tal verbo que te prometi anos atrás e me detenho em um casal que passa do lado de fora ao meu lado na janela, um casal comum mas com tempo suficiente de relação para andar de mãos dadas - confortavelmente - sem nada dizer. Refleti sobre isso: De que me valem as palavras? De que me vale esse verbo? Usarei ele em todas as ocasiões em que aplicaria o amar e ele acabará da mesma forma: comum.
Talvez seja loucura minha achar que conseguirei mesmo depois de todo esse tempo encontrar um verbo que substitua o amar em nossa relação, mas é que palavras gastas e clichês não expressam mesmo a singularidade do que temos juntos. Talvez a maioria dos casais também deseje isso e talvez alguns deles até mereçam mas se um dia eu criar esse verbo, contarei só a você, e o conjugarei em todas as suas flexões possíveis até enfim defini-lo regular ou irregular.
Volto à selecionar os sentimentos e é só então é que percebo que o ônibus alcançou a chegada, onde devo descer. Coloco rapidamente a bolsa a tiracolo e desembarco saltitante enquanto alcanço as chaves de casa. Abro a porta já tão conhecida mais uma vez e quando te encontro jogo-me em seus braços e lhe conto como foi o dia e enquanto o faço afasto - inconscientemente - as ideias que me ocupavam, para as fazer retornar somente no dia seguinte em mais percurso para casa.
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Dri poeta!!! Também, essa é a sua área né?! Amei o texto... viajei contigo rsrsrs
ResponderExcluirBeijinhos - Au Revoir!
http://www.vidaemrosa.com
Obrigada, Paloma!
ExcluirQue bom que gostou :D
Beijão!
Que lindo, adorei de paixão !!
ResponderExcluirhttp://garotassemcontrole.blogspot.com.br/
Que bom que gostou, Ana Maria!
ExcluirJá estamos retribuindo a sua visita.
Volte sempre!
Beijão!