sábado, 16 de janeiro de 2016

Sobre sementes plantadas


Essa semana aconteceram inúmeras coisas que me fizeram refletir um pouco sobre a importância de cultivar coisas boas ao longo da vida. Nada espetacular que fizesse a maioria chorar ou gritar de emoção, estava mais para aquelas pequenas alegrias que,bem devagar e juntinhas vão nos tirando o véu dos olhos e nos fazendo enxergar que aquele nosso trabalho de algum tempo atrás está dando sim pequenos frutos. São frutinhos tímidos mas de cores vibrantes que, apesar de um pouco retraídos, encontram sua própria forma e sonham em alimentar algo maior.

É exatamente assim que me sinto, olhando pequenos frutos de não muito tempo atrás mas que nasceram de esforços e pensamentos positivos. Claro que esse último importa, você acha que a pequena muda irá crescer se imaginar que poderá ser arrancada ou mesmo que não será forte o suficiente para sobreviver a uma chuva?
Um tempo atrás eu tive medo, imaginei que escrever sobre nosso casamento e rotina aqui no blog nos expusesse demais e cheguei a considerar a ideia absurda de que não tinha nada de interessante a acrescentar a alguém. Mas como água que mesmo escassa chega à semente recebi alguns emails e comentários tão carinhosos e motivadores que me mantive firme e conheci, em pouco tempo, algumas pessoas de quem não esquecerei e que sempre serão lembradas quando eu pensar no Diário.

Durante algum tempo esse lugar foi o que restituiu forças e crenças antigas que estavam para morrer diante do abafamento que os dias corridos tinham se tornado. Sobrevivendo ao clima tão impropício minha esperança cresceu, junto com o alcance do blog, que por tanto amor guardado hoje é bastante visitado mesmo sem tanta divulgação quanto no começo. Isso sem dúvidas representa o fruto de que falei antes, que cresce ainda meio vexado mas que me faz suspirar de felicidade.

Então se alguém aí estiver chegando agora e estiver se perguntando de que se trata o blog, aqui vão as nossas palavras: o Diário é rotina, são as inseguranças de uma jovem apaixonada, são relatos de doses de amor em momentos simples, é um lembrete de que amar vale a pena, e que amar todo dia não é difícil,  mas assim como regar uma semente: é necessário.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Desejos e Despedida


Oi, gente. Tudo bem?

Faz um bom tempo que não aparecemos, não é? Mas lembra que falamos que iríamos sair de férias? Pois é! As férias vieram e com ela a grande vontade de só ficar jogada por aí lendo e assistindo séries. Por aqui está tudo funcionando do mesmo jeitinho, com a diferença de que estamos nos curtindo muito mais. Férias é uma delícia, não é?

Estou também me dedicando um pouco mais ao Crônica e tenho sentido um imenso prazer em fazer leituras e compartilhar por lá, quem também gosta do assunto me acompanhe por lá :D
Mas é claro que não poderia deixar de passar por aqui e agradecer o enorme carinho que recebemos por aqui durante esse tempo que estamos no ar e agradecer por, entre os vários projetos que participamos, poder conhecer pessoas incríveis e talentosas e que, sem dúvidas, gostaria de levar para o ano que vem.

Para que vai noivar/casar em 2016, felicidades! Com certeza daremos algumas dicas por aqui, então fiquem ligados. E é nesse clima todo amoroso que nos despedimos desse capítulo do Diário chamado 2015, que esse novo ano traga tudo de melhor para nossas vidas e que lembremos sempre que o amor é um assunto sobre o qual sempre vale a pena falar!

Um enorme beijo pra vocês! 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Pra 2016? Não, pra já!


Chegamos ao fim do ano, época das festas se aproxima e a gente costuma se questionar o que fez nesses 12 meses, não é?
Pensamos em todas as metas que traçamos ainda no fim de 2014 e nas agendas que compramos para o novo ano junto com a promessa de que aquele ano seria diferente. Começaríamos a praticar mais exercícios, tiraríamos aquele tão sonhado projeto do papel e a viagem que fora adiada por meses finalmente sairia. Ma o que deu errado?

Para começar o ano só teve início mesmo no fim de Fevereiro e, apesar de discursar contra a prolongação do calendário de carnaval, você até que se sentiu agradecido pelos dias a mais de folga, não é? Mas o feriadão acabou, as músicas do ano foram escolhidas e, apesar de não ter "curtido o carnaval", depois de todas a folga você só conseguiu pensar "estou cansado, preciso de uma semana pra me recuperar" mas acabou tendo que voltar ao trabalho mesmo assim. A tal semana merecida de descanso passou e acabou, assim como o mês seguinte e aquele cansaço te impedia de cumprir as metas que estabeleceu consigo mesmo, não foi? Você começou a se perguntar se não era melhor mesmo riscar alguns objetivos do bloquinho mas decidiu que talvez ainda desse tempo. Foi quando o imprevisto aconteceu: a geladeira quebrou, o carro precisou ser trocado, o computador que estava a meses pedindo socorro pifou e você, inevitavelmente, decidiu que algumas metas teriam mesmo que esperar. Mas será?

Com toda a correria e nessa era de bens materiais você se esqueceu de algumas metas que traçou tantas vezes mentalmente enquanto voltava do trabalho muito tarde, ou quando leu aquela notícia desesperadora de pessoas que perderam seus pais, filhos ou companheiros para a violência e que não exigiam um mínimo de planejamento financeiro, você então se deu conta de que havia, simplesmente, esquecido de colocá-las no papel. Afinal, que importância tem aquele projeto de reforma da cozinha perto de conseguir passar mas tempo ao lado de seus filhos? Ou qual a finalidade de aguardar aquela tão sonhada viagem para demonstrar afeto ao seu marido e dizer o quanto o ama presenteando-o (com seu carinho) hoje? O que impede você, marido, de elogiar também a sua esposa em um dia em ela está de pijamas e sem nenhuma maquiagem no rosto?

A única conclusão a que posso chegar depois de questionar tudo isso é de que estamos constantemente esperando: esperando a segunda para começar a dieta, esperando uma viagem para ser romântico, esperando o novo ano para fazer diferente, mas o que você faz agora? O que você fará se não houver ano que vem? Se não houver semana que vem? O que você fará se não houver amanhã? Demonstre seu amor, sua amizade e seu carinho hoje, não espere um novo ano para traçar objetivos e, mesmo que o faça, que seja para ser mais: mais carinhosa, mais organizada... mais atencioso, mais presente, mais romântico. Nem tudo é uma questão de planejar, de vez em quando é só questão de fazer. Por isso lembre-se: O novo ano não costuma ser diferente quando nós fazemos tudo igual.

domingo, 6 de dezembro de 2015

6 on 6 - Dezembro de 2015


Oi gente, tudo bem?

Esse mês foi um mês tranquilinho de tempo mas fiquei sem o celular (ele quebrou) e fiquei limitada às fotos com a câmera, o que apesar de ter melhorado a qualidade delas precisou ser feito em um limite de tempo que a câmera aceitasse funcionar. Sim, ela é assim, ahahahahah.
O tema desse mês foi Natal e como aqui em casa nós não temos muito esses elementos natalinos trouxemos umas fotos não tão diretamente ligadas ao Natal.







Acabaram sendo só cinco mas achamos que ficaria muito repetitivo se colocássemos mais.

Não deixem de conferir as postagens dos outros blogs (nem todas postaram ainda)! 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Familiaridade



Oi gente, tudo bom com vocês?
Faz um tempão que não passamos por aqui, não é?
Esses últimos dias não tenho tido muita inspiração para escrever ou quando ela aparece eu nunca estou podendo colocar no papel (ou na tela). Hoje, no entanto, nem mesmo planejava postar por aqui quando surgiu uma ideia não sei bem de onde. Imaginei, inicialmente, escrever uma pequena crônica mas achei justo trazer em forma de "conversa" por conta do tempo que estamos sem aparecer por aqui. Logo pela manhã, cedinho, antes de sair para o estágio, momentos antes que a porta fosse completamente fechada olhei para dentro e analisei o que podia ver do local e, correndo os olhos pelos objetos, aproveitei a sensação de familiaridade e paz. 

A disposição dos objetos, as cores do ambiente e até mesmo a baguncinha no escorredor que era possível notar da porta me transmitiram quase que um convite para nem sair dali. Sabe aquela história de que nossa casa tem um cheiro familiar que a gente nem percebe mas que os outros notam imediatamente quando nos visitam? Pois é, é o cheiro da nossa casa mesmo. Assim como acontece com o cheiro, os ambientes estão repletos também de energias e emoções que exalamos por ali diariamente, não é à toa que nos sentimos tão bem quando finalmente chegamos em casa depois de um dia cansativo e há até mesmo aquelas vezes em que soltamos um longo suspiro assim que fechamos a porta atrás de nós. Tudo ali é familiar e nos convida a relaxar e ser nós mesmos, ainda que sejamos levados a fazer isso enquanto lavamos a louça ou varremos o chão, tudo em seu lar é relaxante e isso tem haver com a familiarização.

Nesse exato momento, por exemplo, escrevo essas palavras enquanto me balanço na rede da varanda e sinto o vento acariciar meu rosto enquanto avalio mentalmente: como poderia ser melhor?
a resposta é: não poderia! Ou melhor, até poderia mas talvez não nos reconhecêssemos em um lugar que ainda que mais confortável não transmitissem sobre a vida de quem mora ali. Isso tudo eu considerei quase que em poucos minutos e até ensaiei escrever mais um pouco mas o canto de um pássaro que voava por perto e a brisa suave me convidaram a aproveitar o momento. Talvez existam mesmo lugares deslumbrantes e mais bem decorados do que aqui mas o conforto e a familiaridade que experimento deitada nessa rede, enquanto recebo um cafuné e um beijo na testa me mostram que eu só queria mesmo era estar aqui.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A natureza caótica de uma casa sem amor

O caso das famílias e casas modernas -me referindo à era "anti-sentimentalismo" não declarada-  do tipo que aparece perfeita em fotos das redes sociais mas que em sua rotina desconhece as delícias de um almoço junto à mesa, ou de palavras carinhosas, me entristecem. Essas mesmas famílias onde abraços e beijos se limitam a datas especiais de aniversário ou fim de ano e que cobram tantas responsabilidades dos outros que esquecem de suas próprias responsabilidades, e me entristecem.

Tenho pais corujões, sempre tive, desses que dão beijos e abraços várias vezes ao dia - e o mais importante: de forma espontânea - e não medem palavras para que eu nunca esqueça o quanto me ama, e, simplesmente assim, me alegram. Ao me deparar com a realidade de uma família que se trata friamente e não compartilham sorrisos começo sempre a pensar: Como é formada a base de pessoas que saem de famílias assim? Em meio ao caos do mundo e das relações atuais como a pessoa encara a família que deveria representar o porto seguro mas que na verdade acaba não funcionando assim?

Lembrei de nossa casa, de nossa bagunça e dos "puxões de orelha" para que algo fosse feito com relação àquela inadequação habitacional de um sapato que começou a morar no canto da sala, por exemplo, ou de todas as noites em que levantei de madrugada depois de me virar várias vezes na cama e que, sabendo que os pratos me esperavam na pia, fui incapaz de pregar os olhos. Arrumei e coloquei em seus lugares certos por amor, fui capaz de carregar, mesmo que às vezes com a cara fechada, vários e vários livros de cômodo em cômodo até que eles se instalassem onde estão hoje também com amor.
Comecei a imaginar de que maneira essas famílias cooperam entre si e fazem as coisas em casa: fariam contrariados? Com raiva? Ou tristes que o fazer pelo seu próprio lar provocasse tanta chateação?

Sei que se eles questionassem de que lado moravam as plantas bem nutridas e as roupas alvíssimas não saberia responder. Ou de que lado morava toda a organização em planilhas e as mesas postas de comercial de margarina muito menos.
Não saberia o que dizer à essas pessoas, também não era assim em minha casa mas o que tornava o caos de nosso lugar um sistema organizado e agradável faltava a todos esses elementos de perfeição doméstica: o ensinar, o aprender e o amar cada tarefa realizada do jeitinho que o outro faz.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Para não mudá-lo

Cultivei, desde muito cedo, o costume de declarar e demonstrar amor e confesso que fiquei perdida ao perceber que ele não agia da mesma forma. Tentei diversas vezes conduzi-lo até a atitude que desejava ver e antes que ele pudesse tomá-la eu já estava frustrada por todo o esforço que tinha que fazer até ali. Decidi ser direta, dizer o que eu imaginava que deveria ser feito e acabei com a espontaneidade do carinho, mais uma vez frustração!
Não é assim que se conduz uma relação, alguma coisa me dizia; ao que eu ignorava com pés firmes, mentindo pra mim mesma que não era um jeito convencional de ser e por isso queria mostrar um outro jeito. Mudanças para agradar o outro não são boas, percebi isso um pouco depois, felizmente não tarde demais para que consertasse meu próprio modo de agir. 
Comecei aceitando que o meu carinho não era imediatamente retribuído com o mesmo entusiasmo, e que seus momentos carinhosos ocorrem, predominantemente, pela manhã, ou que mesmo que eu lhe escrevesse mil bilhetes em uma noite ele não veria sentido em retribuí-los no mesmo momento acabando com a felicidade da surpresa.
Tudo, com ele, se trata de espontaneidade: de vez em quando acordo de manhã com o café na cama, ou com um abraço tão apertado do qual sou incapaz - mesmo que eu quisesse - de me soltar, ou um carinho que vem em forma de chocolate quando eu nem mesmo percebi que estava precisando; apelidos, mãos dadas, palavras sussurradas e o olhar... Com o tempo acabei percebendo que não importa que não sejam ditas todas as palavras carinhosas que desejo ouvir desde que tenha aquele olhar: ali tudo está dito.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Começando

E não é que hoje é mais um dia 2 pra nossa coleção?
Quarta-feira próxima completamos 6 anos de namoro e hoje comemoramos os nossos 2 anos e 8 meses de casamento, felizes. Gostaria, antes de qualquer coisa, de te agradecer; muita gente hoje em dia nos pergunta coisas sobre relacionamentos mas só nós sabemos o quanto erramos, todos os dias.
Li uns dias atrás sobre um casamento que se desfez poucos dias depois da cerimônia de oficialização e agradeci incontáveis vezes por termos quase sempre a palavra ou o silêncio certo para nossos problemas.
Quem nos lê como casal perfeito de filme aqui ou na rua deixa escapar muito mais da nossa essência como casal do que pode imaginar. A inconstância de nossas personalidades faz com que rotina seja um oceano a ser atravessado diariamente, mas é óbvio que estar ao seu lado no barco faz toda viagem valer a pena. Nem todas as louças prometidas que ficam para o outro dia ou aqueles 15 minutos a mais na frente da tv antes de dormir que nos rendem um ou outro muxoxo seriam o suficientes para me fazer duvidar dessa felicidade que sinto hoje.
Carrego o meu dia com muito mais leveza quando percorro o meu caminho com você e poder fechar a porta atrás de nós, todos os dias, enquanto saímos ou voltamos juntos é de uma simplicidade e completude intrigante. Quem diria, então, que um domingo no sofá fosse ser tão divertido? Ou que faríamos piadas das situações mais complicadas?
Tudo isso, eu sei, vem de você e do clima leve que é capaz de criar.
E é pelas alegrias de hoje e por todos os sorrisos que ainda virão que hoje te agradeço sinceramente, prometendo o mais apertado abraço e a mais carinhosa declaração que já fiz pra você, até hoje.
Nossos dias dois só estão começando.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O motivo


Acordei esse manhã com os sons de sua risada, faltava pouco para o despertador tocar e minha intenção, dessa vez, não era dormir mais. Fechei novamente os olhos e me permiti poucos minutos de contemplação, o tema de abertura de minha série favorita começou a tocar, inicialmente longe, e foi aumentando aos poucos. Com os olhos ainda fechados alcancei o celular e desliguei o modo alarme o mais rápido que consegui, por mais que eu me preparasse no dia anterior, acordar cedo nunca me parecia muito agradável.

Você notou o toque antes que eu o desativasse e pouco tempo depois perguntou da cozinha: "quer que eu coloque seu café?", você sabe que eu prefiro os "bons dias" enquanto te abraço. Concordei enquanto me sentava e dava  um tempo para que a visão acostumasse com a claridade daquele dia, olhei para a pilha de roupa para dobrar que se acumulava em uma cadeira e me prometi arrumá-la quando chegasse antes de alcançar o vestido que usaria naquele dia. Abri a porta do quarto e vi a rapidez como se movia para preparar o café, parei instintivamente antes que pudesse perceber minha presença e fiquei a observar aquela agilidade adquirida nos poucos anos de casamento, assim como eu, tinha decorado até mesmo a ordem em que as colheres e garfos eram arrumados na gaveta, sempre do mesmo jeito.

Uma hora depois estávamos saindo, o percurso é demorado mas muito mais agradável quando você está do lado e nós rimos enquanto conversávamos sobre vários assuntos, respeitando o silêncio quando esse se instala. Mesmo, e talvez principalmente, nessas horas nos olhamos demoradamente e rimos sem motivo. 
Sem motivos aparentes, 
para nós é óbvio: 
o motivo é 
nosso.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Dramas e solidão


Torci o nariz ao ouvir a ideia, fiz um grande bico e um birrento muxoxo quando ele me contou que teria que passar o fim de semana quase inteiro sozinha. Ele precisava resolver alguns problemas e o tempo que sobrava era o sábado e o domingo mas tudo que eu sabia era bater o pé e me negar a passar esses dois dias sozinha; fiz um dramalhão digno de novela mexicana no estilo "Rodolfo Ricardo, você não me ama mais!" mas não teve jeito, a sentença estava declarada: o final de semana seria de solidão.

Fiz o que toda garota esperta faz nessas horas: dengo! Se eu não iria passar o final de semana do lado dele queria ao menos receber mais carinho do que o normal, e funcionou. Me encolhi no sofá enquanto recebia cafuné e acabei pegando no sono e dormindo durante metade da tarde, quando acordei já era noite de sexta e resolvi organizar mentalmente o que faria já que teria o dia seguinte livre: séries, livros ou filmes? Deixaria para escolher na hora.

Acordei no sábado com o corpo pesado e fui capaz apenas de dirigi-lo da cama ao sofá uma vez que havia me prometido maratonar aquela série nova. Antes mesmo de tomar o café da manhã já tinha terminado dois episódios e estava muito curiosa para saber o que se seguiria. E foi assim durante todo o sábado só mudando ao final do dia quando ele chegou, me deu um beijo na testa perguntando como havia sido o dia; pelo seu rosto pude perceber que o trabalho do dia tinha deixado ele tão exausto e chateado quanto possível, resolvi não fazer mais drama e lhe ofereci um jantar reforçado. Apesar de se esforçar e sugerir que assistíssemos ao filme que tanto queríamos vi em seu rosto que ele precisava descansar e apenas concordei que veríamos outro dia.

O domingo foi uma versão mais chata do dia anterior e se arrastou mais do que imaginei ser possível. Depois do que pareceram 70 horas ele chegou, respirei aliviada ao notar que a solidão do fim de semana havia, finalmente, acabado, e, com base no que se passou no dia anterior, entendi que era melhor deixá-lo descansar. No dia seguinte ele acordou o mesmo, fazendo graça com tudo e com uma disposição que faria a maioria dos jovens de hoje ficarem admirados; por não ter sido tão lento e angustiante quanto os dias anteriores a segunda acabou por passar rapidamente e ser na mesma velocidade esquecido, e a vida voltou ao normal. Eu não sabia naquela época que o que ele havia saído para resolver naquele final de semana foi na verdade a viagem romântica que tanto pedia, hoje posso ver, sem fazer muito por merecer.
Desse episódio então levei a lição de não mais brigar por bobagens; acabei aprendendo, com o tempo, que sempre que ele se afasta um pouco é pra poder se aproximar mais.


Esta história pode ou não ser vista como real, apesar de não tê-la visto acontecer, em algum lugar do mundo, neste exato momento, com certeza, há um(a) namorado(a) fazendo birra por bobagem.


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Rotina


Rolei para o outro lado, encontrei ainda com os olhos semicerrados aquela feição tão familiar. Seu peito subia e descia em movimentos suaves, sua respiração quase silenciosa me transmitia uma paz que poucas coisas no mundo despertariam. Cheguei mais perto e me enrolei cuidadosamente em seus braços, ele se mexeu e tive medo de que o tivesse acordado, logo percebi que ele havia apenas mudado de posição para me abraçar mais confortavelmente. Tentei lembrar o que criara em sonhos durante a noite e assim permaneci durante longos minutos, pensando. Não demorou muito e a claridade do dia começou a invadir o quarto pela fresta da porta, a luz vinha avançando pelo corredor em direção à cama e aos poucos eu despertava completamente do sono.

Animei-me a levantar quando senti o corpo totalmente descansado e desperto mas ao me mover um pouco notei que o acordaria com o mais delicado movimento, já havia me acostumado com aquele sono leve que tinha fim ao mais baixo passar de segundos no relógio da cozinha. Ao pé da cama a luz do sol enfraquecia, imaginei alguma nuvem passando lá fora e me lembrei dos planos do passeio que faríamos naquele dia. Às minhas costas ouvi um suspiro profundo e soube que ele estava despertando, aninhei-me ainda mais em seus braços com medo de perder qualquer segundo daquele momento de nós dois. Senti um beijo entre o pescoço e o ombro e ouvi um "bom dia" rouco, virei de frente para ele e lhe respondi com um beijo no queixo; aquilo já era comum, dali a poucos minutos eu estaria cantarolando dengosamente enquanto pedia mais carinho. E ganhava. 

Fazia meses que nossa rotina havia mudado para esse despertar calmo e nós não sentíamos falta alguma da correria de antes. Como que tentando me acordar daquele pensamento ele puxou minha mão e a beijou, dedo por dedo, até chegar ao meu polegar para por fim entrelaçar seus dedos entre os meus; tudo naquele momento se tratava de nós dois, nossos sonhos, dificuldades e segredos, ninguém que nos acompanhasse ou que cruzasse o nosso caminho poderia imaginar o quanto nossa relação havia amadurecido, ninguém poderia imaginar a grandeza dos planos que fazíamos toda manhã e do futuro que já estava tão próximo, ninguém poderia imaginar o que quer que fosse de nós dois.
Ao nos ver tão tranquilos tirando sarro um do outro na fila de um banco, ninguém poderia imaginar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ensaiando mudanças


Oi, gente! Tudo tranquilo por aí?

Cá estamos nós de volta pra falar um tiquinho com vocês e matar essa saudade louca (dá cá um abraço... ) que estamos sentindo desse cantinho. Como vocês já estão carecas de saber a Dri aqui está com outro blog e postar lá já está sendo um bocadão difícil (contando com a super ajuda da sócia Lara) imagina por aqui que somos os dois em uma rotina de trabalhos e provas pós-greve de enlouquecer?


Pois bem, confesso que até que estamos com alguns dias de folga entre uma paralisação e outra mas esse tempo está basicamente voltado para os estudos ou as séries [sorry, mas sou uma mera mortal]; sim, estou viciada em novas séries e estou carregando o Eduardo comigo nessa, ahahahah.

Agora voltando ao post propriamente dito...


Dia desses estava pensando sobre como a gente muda ao longo do tempo. Por exemplo, eu e o Eduardo estamos pensando em mudar a cara do blog (em breve traremos as novidades) para acompanhar as mudanças pelas quais passamos (no tocante à vida e ao blog)... Quando criamos o blog tínhamos em mente alguns tipos de post e dicas e de vez em quando a gente até consegue mas os textos que realmente fluem facilmente são os mais pessoais [sentimos muito por não podermos ajudar tão diretamente]. Como consolo estamos sempre aqui para ajudar com o que podemos, e, traremos sim alguns posts sobre isso mas daqui pra frente tudo será predominantemente sobre nós.

Acreditamos que nossas experiências e opiniões irão ajudar muito àqueles que estão noivos ou pretendem casar por isso pedimos a colaboração de vocês com relação aos temas que querem ver por aqui... Pode ser sobre relacionamento, faculdade, decoração, festa de casamento (nossas experiências) e etc. Podem opinar, por favor!
Com relação ao layout (todos choram quando falamos em mudanças) devemos esclarecer que estamos pensando em uma coisa mais pessoal -shiuuu! é tudo que podemos dizer, ahahaha- 

Para acompanhar esse clima de (pré) mudanças estamos pensando também em estabelecer dias fixos para as postagens (masoqqq?! vocês vão programar postagens?! Sim, tentaremos, meu povo!) e temas específicos para os dias, ainda não organizamos bem isso e muito provavelmente essas mudanças coincidirão com as férias do semestre mas aos pouquinhos tudo se ajeita, né?
Outubro é um mês lindo - nós completamos 6 anos juntos ❤ - e promete por aqui. 
Fiquem ligados no Diário, prometemos não atrasar mais em mandar notícias, certo?

Beijão! 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Mil desculpas!



Olá, gente. Tudo certo?

Estamos super em falha com vocês, não é? Acontece que, como prevíamos, o ritmo da faculdade aumentou e nós não tivemos condição de planejar ou colocar em prática nada. Pra complicar ainda mais a questão de aproveitamento do já raro tempo livre eu comecei a assistir uma série e estou totalmente viciada sem conseguir parar nem pra ver filme, ahahahahah.

Estou com alguns projetos acumulados, o outro blog também um tanto em falta e as leituras atrasadíssimas mas aproveitando para tentar relaxar no tempo livre e curtir mais o marido 

Maaaaaas, pra não deixar vocês sem uma explicação decidimos vir aqui fazer esse post rapidinho e avisar que estamos vivos e bem! ahahahah. Assim que as coisas se regularizarem (acredito que na sexta) nós voltaremos a postar certinho.

Mil desculpas pela falta! 


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Mil e uma coisas e o complexo do "nunca imaginei"


Olá gente, como vocês estão?

Sei que dissemos que iríamos postar até o dia 5 de setembro para compensar o fato de termos entrado atrasados no BEDA mas não deu, e vou explicar o motivo. Como já comentamos em outros posts com a volta da greve de 3 meses da faculdade os professores retornaram em ritmo acelerado, não é pra menos, só temos cerca de 5 meses para dar conta dos dois semestres de 2015. #Aloka
Além disso há o fato de eu estar focando mais um pouco no projeto paralelo que é o Crônica sem Eira. Por estar no comecinho é muito mais complicado fazer o trabalho de divulgação e para que o projeto ande é necessário que me dedique um pouco mais. Isso, é claro, não quer dizer que abandonaremos o Diário, de forma alguma; só será necessário um pouco mais de disciplina para dar conta dos dois blogs e de manter tudo em dia. Paralelo a isso tem também o projeto de leitura daqui do blog, que, junto com os livros da faculdade estão me deixando tontinha, ahahahaha.
-Rê Varela, mil desculpas pela falta de notícias. Ainda estou lendo o seu livro, viu?  - 

Como se esses três motivos não fossem o bastante ainda tenho esse semestre uma disciplina de Projeto de Pesquisa, ou seja, tenho que começar a pensar e escrever sobre o tema da minha monografia (êta, Giovana!). Mas enfim, depois de justificar nossa flopada e "chorar nossas pitangas" pra vocês vamos ao post propriamente dito.

Ainda em clima de BEDA nós gostaríamos de agradecer muitíssimo a todos os amigos participantes que tiraram um tempinho e vieram nos visitar e deixar (ou não) um recadinho fofo: amamos conhecer vocês, ler e responder os recados e indicar vários links só amor por aqui. Claro que vivemos um episódio lastimável de cópia mas não deixamos de fazer um bom balanço do projeto por causa disso. Quando entramos no projeto nós tínhamos em mente nos dedicar mais ao blog e, é claro, conhecer mais sobre esse mundo da blogosfera que pra nós ainda é relativamente novo e esses objetivos foram mais do que alcançados mas a surpresa foi total mesmo quando percebemos que muita gente se encantou pelo nosso trabalho e pelo  nosso cantinho e juro que só faltei chorar cada vez que vimos o nome do Diário em alguma postagem de indicação.

Dentre todos esses blogs fofos que nos indicaram não poderíamos deixar de destacar o apoio que recebemos da Fers do Komorebi que não só se solidarizou com a situação super chatinha que passamos como também fez um post super legal sobre o que não fazer nesse meio (e nem em canto nenhum).
Todo esse balanço que fizemos nos serviu pra ligar o botão do replay e acionar o complexo do "nunca imaginei" na gente, afinal, quem poderia imaginar que tantas pessoas com trabalhos incríveis iriam nos indicar com tanto amor? Um trabalho que começou tão miúdinho e nasceu das inquietações de uma ex-noivinha muito atrapalhada?

Isso tudo só nos fez ter mais certeza de que se é com amor tudo vale. Escreva com amor, blogue por amor, viva por e com amor

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Sobre amar pessoalmente em tempos de whatsapp


Eu lia, abrigada do sol pela pequena área em que o teto do ponto de ônibus protegia. Mantinha minha mochila virada para frente e as mãos que seguravam o romance também apoiada nela; levantava os olhos de vez em vez para checar se minha condução se aproximava. Mesmo parcialmente seduzida pela história que lia não pude deixar de observar o casal adolescente que se movia ao meu lado. Pensei novamente no que havia prometido a mim mesma de não observar tanto as pessoas mas não resisti, a garota parecia bastante relaxada enquanto o garoto insistia para que pudesse carregar sua bolsa e demonstrava uma necessidade absurda de estar em contato com ela.

Durante uns cinco minutos ele a abraçou algumas vezes enquanto ela se contentava em deixar-se envolver, de vez em quando se soltando dele com alguma delicadeza. Em determinado momento, enquanto o vilão da minha história planejava sua próxima "vilãzisse" a conversa deles passou de trabalhos escolares para mensagens do dia anterior, e, enquanto ela explicava a qual desenho havia se referido em certo momento da conversa ele olhava para ela com cara de quem não prestava atenção em nada, de vez em quando abrindo a boca como se fosse falar algo e desistindo logo em seguida, ela nada percebeu.

Depois de um momento de silêncio dela, ele respirou fundo e disse de uma vez só "eu te amo", a garota consertou a postura e pegou a bolsa das mãos dele, pude ver o garoto ficar vermelho e com cara de enjoo durante cerca de um minuto em que ela ficou calada. Imaginei que ela sairia correndo e o tal garoto ficaria desconsolado como quando a gente toma o brinquedo favorito das mãos de uma criança. Passado o minuto a garota apenas voltou-se para ele e perguntou "como você fez isso?", o garoto respondeu com a voz fraca que sentia isso há um tempo e que só havia criado coragem de dizer pois ela já havia dito que gostava dele uma vez. Tentei mais uma vez não ver o que se seguiu mas era impossível dada a curta distância que nos separava. Passei os olhos pelas frases do livro tentando em vão me concentrar nas falas do "malvado" e fugir daquela situação, como aqueles momentos em que você coloca a almofada à frente do rosto para não ver determinada cena do filme ou aquelas páginas do livro que você deseja "pular" para saber como aquela situação vai acabar.

O que se seguiu foi estranho, ambos pareciam constrangidos com a presença um do outro e trocaram monossílabos com os colegas de classe que se aproximaram depois. Não percebendo o clima que os cercavam os colegas faziam brincadeiras sobre a "Marina dele" ser "bravinha" e sobre o dia de amanhã. Meu ônibus chegou e eles entraram também, sentaram em cadeiras mais a frente e apesar de um do lado do outro não trocaram olhares durante boa parte do percurso. Em certo momento ele colocou, timidamente, os braços no ombro dela e pareceu tenso; após um tempo ela encostou a cabeça nele e pude perceber sua postura relaxar junto com a dele. O clima entre eles mudou totalmente e alguns pontos depois ambos desceram juntos e antes do ônibus arrastar pude vê-la dar um beijo nele.

Durante o resto do caminho não pude deixar de pesar os acontecidos do dia: teria um seminário para a semana seguinte, o vilão do livro havia "quebrado a cara", eu tinha presenciado o primeiro "eu te amo" de um casal adolescente e a Marina retribuíra o carinho do garoto: é, tudo enfim ficaria bem!


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Contato com pessoas: meu remédio para o bloqueio criativo



Olá, gente. Tudo certo?

Hoje, assim como ontem adiei muito esse momento esperando que a inspiração chegasse mais do que magicamente. Não tenho aquela coisa de ritual para a escrita, eu sento e escrevo, simples assim. Como não tinha pespectiva de que pensasse em algo realmente bom, asisti série, assisti filme, comi, tomei remédios, dormi, ouvi música e nenhuma ideia das que tive durante o dia me pareceu boa o suficiente para colocar aqui. Confesso que o projeto desse blog não saiu exatamente do contato com os outros mas depois que percebi que o Crônica sem Eira nasceu exatamente dessa inquietação ando percebendo esse meu bloqueio quando estou isolada.

Apesar de reclamar mentalmente de ter que acordar cedo e encarar a faculdade durante todo o dia só chegando em casa de noitinha e tendo que me preparar para o dia seguinte essa é uma rotina que me mantém criativa. Quase sempre chego com várias ideias na cabeça e apesar de não escrever muito sobre isso quando dá 22 horas minha cabeça está fervilhando de histórias. Seria uma maravilha para ambos os blogs se eu colocasse todas elas no papel mas quase sempre estou tão exausta que gravo mentalmente apenas uma ideia mediana das milhares que tenho durante o dia.

Quando, por exemplo, pego um ônibus em que sou obrigada a ficar mais do que 10 minutos sempre fecho o livro (ou largo as apostilas, seja lá o que estiver fazendo) e começo a observar, pode ter certeza, sempre tiro boas histórias nesse tempo que passo lá; talvez por passar por paisagens bastante diferentes seja qual for o caminho que escolha, as histórias também costumam ser bem diferentes, tendo em comum apenas a figura humana. Confesso minha queda por observar casais, muitas vezes os observo assim como o tipo de relacionamento que têm tentando imaginar há quanto tempo se conhecem. 

Quando encontro casais que me inspiram assim sempre quero escrever sobre eles, mas, infelizmente, ao demorar para descrevê-los as ideias me fogem da cabeça e acabo por me contentar em contar meus planos e desejos. De qualquer forma acho que esse costume está mudando e depois de apenas três dias em casa vejo que nem todo remédio do mundo cura esse bloqueio que o isolamento traz.
Felizmente daqui a poucos dias poderei voltar a sair um pouco e reclamar de ter que acordar cedo enquanto recebo minha dose diária de inspirações para histórias; depois dessa reflexão talvez eu saia mais agradecida por ter essas oportunidades ao longo do dia, ou talvez eu volte, como sempre, resmungando, do troco que recebi errado do cobrador, sem lembrar que isso já foi um dia o motivo de nascer uma crônica.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Louca por projetos


Oi pessoas, tudo bom com vocês?

Hoje estou aqui de molho em casa, então não vou falar muito, pois acabei de extrair 2 (um não, DOIS) dentes e tenho que ficar totalmente em repouso (o que não é tão ruim mas também não é bom). Pensando nisso me peguei revisando todos os projetos que tenho em mente no momento e percebi que: gente, eu sou "aloka" dos projetos... Aqui mesmo no blog nós temos alguns exemplos disso, quando comecei o Diário de Leitura o fiz com o intuito de voltar a ler tanto quanto lia antes e está funcionando, assim como o BEDA que está nos deixando de cabelo em pé para ter assuntos novos todos os dias mas também está funcionando. Pensando nesses pequenos progressos tenho planejado participar de mais dois projetos de escrita e estou pesando bem se conseguirei conciliar aqui no Diário.

Paralelamente a isso tenho ainda o meu outro blog, o Crônica sem Eira, que estou tocando com a maravilhosa ajuda de Lara e, essa semana mesmo estou planejando lançar o projeto literário do Crônica que, diferente do projeto aqui do Diário, terá como desafios livros de diferentes temas e não, necessáriamente, ler mais livros. Da mesma forma é um desafio bastante complicado tendo em vista que a faculdade voltou da greve e as atividades e trabalhos estão sendo passados aos montes.

Por falar em faculdade estou aqui pensando também na quantidade de aulas que faltarei essa semana e me desesperando só de imaginar as xerox acumuladas... Espero amanhã voltar com um post mais interessante pra vocês ou, quem sabe, mais um novo projeto...


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Experiência de uma crônica inteira


Sempre imaginei que levaria a vida para passar para uma criança, dia após dia, um único princípio que fosse; firmando seu caráter não só através de lições verbais como também de atitudes. Me imaginava daqui a alguns anos contando para os meus filhos sobre as vantagens de ser honesto e sobre o bem que nos faz ajudar o outro independente de quais sejam as nossas condições; imaginava eu e o Eduardo sentados no sofá da sala explicando para ele, enfim, todo o discurso que ele ouvira durante tanto tempo até então. Coisas como "Então é isso, filho. Compreende a importância de ajudar ao próximo?" ou "Consegue perceber os motivos de estarmos te explicando isso?" e assim com todos os outros valores que tanto prezamos aqui em casa.

Minha primeira lição, no entanto, aconteceu de maneira diferente. Enquanto andava em direção à minha casa observei dois jovens que estavam sentados em frente ao portão, pareciam descansar do que parecia ter sido uma cansativa caminhada. Enquanto os observava notei que o mais novo pegava pedrinhas do chão enquanto o mais velho contrariado lhe falava algo e, para o meu espanto, pude notar que o menino recolhia as pedras para jogar em um gato que se encolhia mais a frente se esquivando por vezes das pedrinhas que o menino jogava. Antes que eu chegasse à me aproximar o garoto pegou uma pedra quase do tamanho de sua mão e jogou contra o gato, o mesmo escapuliu por pouco e parecia obviamente estressado. Nesse meio tempo alcancei a entrada e perguntei calmamente o que ele estava fazendo, seu irmão parecendo antever a "bronca" se desculpou imediatamente dizendo que seu irmão "era assim mesmo" e que ele já havia cansado de o repreender. Notei que o garoto menor não entendia o motivo de eu ter parado para questioná-lo por uma situação tão "simples". Enquanto seu irmão tratava de se desculpar pelas atitudes do menino lhe esclareci que não iria brigar com eles mas gostaria de conversar.

Parei um momento ainda em frente à casa e lhe disse o quanto a sua atitude poderia machucar o gatinho, e, levando em conta o tamanho da pedra que jogara até mesmo alejá-lo. Pela primeira vez vi que  olhou para o gato de uma forma diferente e enquanto ele observava lhe expliquei que assim como ele sente dor quando alguém lhe dá uma bolada ou quando ele cai o gato também sentiria dor com aquela pedrada e que não era por ser de rua que ele não merecia quem olhasse por ele. Falei sobre os riscos que cães e gatos de rua passam todos os dias sem ao menos se darem conta e, principalmente sobre a mudança que um simples gesto de carinho a eles poderia provocar.

Parecendo só então entender o que o gato passava o garoto se aproximou devagar e timidamente fez um carinho, enquanto, ainda desconfiado, o gato recebia carinho o garoto mais velho se aproximou e repetiu o gesto do mais novo e enquanto aquele momento acontecia pude contemplar tudo com os olhos de participante tão estranhamente adotados por mim. Naquele momento enquanto ambos acariciavam o gato e se maravilhavam com o simples prazer de ver o bichano se esticar de gosto eles partilharam uma cumplicidade, que desconfiei, há muito tinha sido pertida. Continuei observando por mais um tempo dando a mim mesma a chance de desfrutar de um momento tão importante. Ao me afastar ainda pude ver os dois brincarem um com o outro enquanto o mais novo tomava o papel de porta-voz pela pimeira vez pronunciando um, ainda tímido, "obrigado, tia!".

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Desabafo: A cópia e seus efeitos




Hoje nós traremos um post bem diferente do que costumamos escrever, é um pouco -ou todo- desabafo.

Antes que alguém pergunte "mas o blog de vocês não é de vida a dois?!", esclarecemos: não, pelo menos não só isso. Esse post não estava programado e eu não sei dizer se algum dia voltarei a falar sobre o tema, então por isso, por favor, só tentem entender nossa frustração.

Como todos aqui sabem nós é quem fizemos nosso layout e contando com alguns muitos tutoriais da internet montamos essa cantinho com tanto carinho.  Acontece que acabamos de descobrir que fomos copiados! Sempre pensei que passaríamos por isso quando fôssemos um blog um pouco maior e pensei que seríamos copiados por pessoas que não tivessem muita noção do que estão fazendo. Bom, não foi bem assim que aconteceu...

Não podemos citar nomes e não queremos nos indispor por tão pouco, mas vocês estão vendo esse gadget de postagens recentes aí abaixo do menu? Vocês lembram há quanto tempo ele está aí? Tem mais do que 2 semanas, certo? Sim?! Pois é, era exclusivo nosso até pouco tempo e é muito importante que vocês lembrem isso para que um dia não sejamos acusados de levantar em falso contra ninguém (apesar de nós não citarmos nomes!).
"Aaaah, gente! Mas como vocês sabem que copiaram de vocês?"
Explico: O código que usamos foi totalmente personalizado a partir de uma combinação de dois tutorias disponíveis na internet (um foi esse, o outro não achamos o link) e mais algumas modificações que fizemos por nossa conta (fonte, dimensões e etc...) - acreditem, nós passamos uma tarde inteira montando esse Frankie Stein - para que ficasse com a legenda tomando toda a foto da postagem e com esse efeito transparente e a pessoa copiou sem mudar NADA!
Deve ter gostado das nossas personalizações, não é?!

Foram cerca de 6 horas arrumando ele, como eu disse nós não entendemos de HTML ou CSS mas nós conseguimos, cara! Na hora ficamos super felizes com o resultado, não é de chatear quando alguém copia na cara dura achando que a gente não vai descobrir ou perceber?
Certamente a pessoa achou que com o nosso pouco conhecimento em HTML teríamos achado o tutorial em algum lugar então não teria como percebermos, afinal, qualquer um poderia ter achado o mesmo "tutorial" já que ele "existia" na rede.

O que queremos que vocês saibam é somente que, considerando o tempo que temos esse gadget aqui e o dia em que o tutorial usando as nossas modificações foi postado nós não temos como ter copiado isso; então nos ajudem (caso algum dia seja preciso!).

Não precisamos detalhar aqui o quanto é chato alguém se apropriar de algo como se o tivesse criado ou não dar os créditos para onde o conseguiu ou o quanto estamos chateados. Só queríamos dizer pra essa pessoa (se ela algum dia ler esse post) que nós teríamos dado de bom grado se você pedisse o código!

Aos leitores que não têm nada haver com isso as nossas sinceras desculpas, amanhã voltamos com a nossa "programação normal".

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Paralelas do Conforto



Essa vida é mesmo coisa engraçada, não é? Ainda me lembro como se fosse ontem da época em que minhas conversas giravam em torno de músicas e livros "da moda" e o que mais importava nessa vida era decorar na aula de geografia a posição de todas aquelas linhas paralelas invisíveis que aprendi dividem o nosso amado planetinha em zonas. Naquela época eu era terceira série e não importava o quanto rascunhasse, a professora Cláudia sempre conseguia fazer "aquela" bagunça no quadro, puxando setas em todas as direções e me mostrando que nem todas as canetinhas coloridas do mundo poderiam me ajudar naquela difícil missão. Naquele tempo não tinha muito talento em fazer amizades e a única companhia que tinha na escola era Lara. A companhia continuou e, os trópicos poderiam até continuar esquecidos não fossem as conversas que temos tido ultimamente.

"Está livre hoje?" é como quase sempre começam os diálogos que na maioria das vezes rendem uma tarde de um filme só. Enquanto assistimos o tal filme conversamos sobre outros filmes, sobre livros e sobre tudo e um dia me ocorreu que as nossas conversas assemelhavam-se muito ao quadro da professora Cláudia: cheias de "setinhas" coloridas em todas as direções e cruelmente confusas à um olhar clandestino. De repente me vi aplicando esse raciocínio a um campo maior, o da vida. Visualizei as linhas imaginárias que nos dividem nessas nossas zonas familiares e de amizade e que de vez em quando parecem tão intransponíveis quanto barreiras visíveis e dei-lhes um nome bobo paralelas do conforto. Voltei-me então para as setas coloridas que legendavam e caracterizavam cada trópico e batizei-as com nomes de amigos. Achei melhor assim, com nomes amigos as paralelas ficam muito mais confortáveis.


Lembrei-me então  dos abraços carinhosos que recebi nos reencontros, e dos ataques de risadas sem fim. Lembrei daqueles amigos que me acompanharam durante um período limitado da vida, mas que também me ensinaram algo; aqueles para os quais escrevi cartas de agradecimento na despedida da minha saudosa 4ª série; dos amigos que ainda revejo no ônibus ou na livraria e sempre que encontro reconheço em seus olhos o carinho e as recordações daquela época tão singular que passamos juntos.

Em certo momento me peguei revendo lembranças de cada um dos amigos, onde eu dançava para fora dos limites das paralelas e alternava entre os espaços. De cada um deles eu lembrava, a seta lilás, a azul, a verde, a amarela, a laranja... Era tudo tão colorido e nítido e no meio de tudo aquilo me dei conta de que, afinal, duas grandes coisas haviam mudando muito nos últimos tempos: 1) com os nomes dos amigos não era mais tão difícil decorar cada trópico e 2) não haviam linhas suficientes para as amizades que aprendi a fazer ao longo da vida.

Este texto foi escrito para o Crônica sem Eira



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Sobre escrever e ensinar


Hoje eu vim aqui contar um pouco do que estou vivendo esses últimos meses, tudo começou quando a faculdade entrou em greve Início horrível, APAGA! Tudo se fez perceber, verdadeiramente, quando questionei a mim mesma e não pude mais responder se o que havia escolhido para o meu futuro acadêmico e profissional realmente me completava.

Como vocês sabem eu curso Letras (Vernáculas), e esse é um curso lindo e inspirador. Você passa a observar as coisas de várias perspectivas diferentes e ele tem três bases (pelo menos no caso da Licenciatura são 3!) diferentes e riquíssimas nas quais você pode mergulhar. São elas a Literatura (minha paixão ever ) a Linguística e a Educação. Quando decidi fazer Letras tinha em mente viver de Gramática, como se fosse um dicionário ambulante, sabe? (Inclusive é assim que as pessoas me enxergam, gostaria de deixar clara a minha indignação, ahahaha!) Mas voltando ao que dizia, pensava em decorar a gramática e achava todas aquelas regras muito "maneiras", a não ser a dos PORQUÊS, nunca na vida eu vou aceitar o fato de existirem 4 na Língua Portuguesa. Mais eis que surgiu pra mim, já no primeiro semestre de faculdade, a Linguística; que desconstrói tudo isso que as pessoas vivem pregando por aí sobre um falante "assassinar o português". Tirei enfim minha manta radical e vesti a camisa do universitário de Letras (confesso que vezes achando a linguística o maior oba oba, vezes achando ela mais do que necessária pra acabar com o preconceito linguístico), e continuei, por um tempo, minha caminhada assim, vivendo a Literatura, a poesia, crônicas e contos e foi incrível, aliás, é incrível. Chorei com poesias, ri com romances e me identifiquei com diversas crônicas mas no fundo só isso não bastava para quem eu estava me tornando. 

No início de 2015 me vi com criando o blog com o intuito de compartilhar as experiências pelas quais eu e o Eduardo passamos durante os, até então, dois anos de casamento. O blog tem crescido, desde então e me animo muito em saber que há pessoas que gostam do que escrevemos e que mandam boas vibrações para o nosso amor, sempre compartilhando carinho em cada comentário e isso é inspirador.Tenho pesquisado muito pra trazer coisas novas e como já disse neste post isso me ajuda a sair de minha zona de conforto.

Peguei-me então refletindo sobre o que fazer, finalmente, da minha vida... Seguir pelos caminhos da docência ou me enveredar (cada vez mais!) pelos caminhos da escrita? Sendo ambos já tão importantes pra mim tenho considerado: será que os dois não podem andar juntos?
Não posso eu, do alto de minha versatilidade, ser uma professora que escreve, ou, melhor ainda, uma escritora que ensina? Não sei não, mas espero que sim. 




quinta-feira, 9 de julho de 2015

Conceito de amor da partida à chegada

Durante todo o caminho pensei em como seriam os nossos próximos anos, era impossível deixar de imaginar também as discussões e as birras, tudo isso faz parte da relação.
Não lembro quantas vezes já fui deitar desejando que você me abraçasse depois de uma briga e contei longuíssimos 2 minutos até você enfim ceder. Cada pedacinho meu ficava feliz com a aquele abraço;  é que eu sempre deixo de lado o que está me chateando quando me abraça, claro que você sabe disso!

Pensei enquanto passava por praças, shoppings e pessoas que nunca reparo naquele trajeto enquanto estou com você. É aquela velha (mas verdadeira) história de que quando estou com você tudo dá certo; não há um caminho longo ou um lugar incômodo, há você. Pesquisei mentalmente quando foi a ultima vez que lhe lembrei o quanto o amo, talvez tenha sido ontem quando te chamei pra segredar coisa nenhuma, ou hoje de manhã, quando te dei o beijo mais leve pra não te acordar. Qualquer que tenha sido a ocasião, acredite: nem essas lindas ações são capazes de lhe mostrar o quanto.



Enquanto analisava qual o trajeto me levaria mais rápido até você me perguntei por quanto tempo desejei - inutilmente - realizar essa combinação de palavras, esse emaranhado de ideias presente nessa reflexão, afinal, por quanto tempo? Começo a buscar sentimentos que possam juntos formar o tal verbo que te prometi anos atrás e me detenho em um casal que passa do lado de fora ao meu lado na janela, um casal comum mas com tempo suficiente de relação para andar de mãos dadas - confortavelmente - sem nada dizer. Refleti sobre isso: De que me valem as palavras? De que me vale esse verbo?  Usarei ele em todas as ocasiões em que aplicaria o amar e ele acabará da mesma forma: comum.

Talvez seja loucura minha achar que conseguirei mesmo depois de todo esse tempo encontrar um verbo que substitua o amar em nossa relação, mas é que palavras gastas e clichês não expressam mesmo a singularidade do que temos juntos. Talvez a maioria dos casais também deseje isso e talvez alguns deles até mereçam mas se um dia eu criar esse verbo, contarei só a você, e o conjugarei em todas as suas flexões possíveis até enfim defini-lo regular ou irregular.

Volto à selecionar os sentimentos e é só então é que percebo que o ônibus alcançou a chegada, onde devo descer. Coloco rapidamente a bolsa a tiracolo e desembarco saltitante enquanto alcanço as chaves de casa. Abro a porta já tão conhecida mais uma vez e quando te encontro jogo-me em seus braços e lhe conto como foi o dia e enquanto o faço afasto - inconscientemente -  as ideias que me ocupavam, para as fazer retornar somente no dia seguinte em mais percurso para casa.





quinta-feira, 2 de julho de 2015

Escolhas e confiança


Morango ou chocolate? Tênis ou sandália? Ballet ou natação?
Infelizmente a vida não é feita somente de escolhas fáceis, e a medida que os anos passam a gente percebe que somos nós quem devemos tomar as rédeas de nossa vida e tomar as nossas próprias decisões. Nos preparamos, pensamos e tomamos cada decisão da vida e a cada resolução subimos degraus de independência e chegamos no topo acreditando que somos senhores de nossa própria existência, não é?

Mas e quando temos um(a) companheiro(a)? Qual o peso da opinião do outro?

Imagem retirada do Tumblr

É claro que a opinião do outro nos afetará positiva ou negativamente, afinal, querendo ou não estamos emocionalmente ligados a essa pessoa e o apoio dela é fundamental. Se a pessoa nos apoia nós seguimos confiantes e certos de que tudo dará certo mas é preciso que saibamos como lidar quando o outro não encara as coisas da mesma forma. Quando ele afirmar não concordar juntar coragem para encará-lo e dizer que precisa que ele ao menos respeite as suas escolhas é fundamental, afinal, cada um tem sua forma de pesar as coisas, e não é necessário que concordem em tudo mas o respeito deve existir sempre.

Afinal, depois de uma escolha errada, quando percebemos que deveríamos ter agido de outra forma ouvir um "eu avisei", como sabemos, não resolve nada mas essa é, muitas vezes, a forma que a outra pessoa tem de dizer "viu? eu só quero o seu bem, por isso te aconselhei dessa maneira". Então, hoje, pensando no bem que o nosso companheiro quer pra gente eu lanço um desafio: que tal da próxima vez ouvir a opinião dele e pesar um pouco o que o levou à essa decisão ao invés de fazer birra e "ficar de mal"? Ninguém quer um amor "par de jarros", iguais em tudo mas se na sorveteria da vida hoje ele escolheu chocolate que tal se lambuzar com esse sabor e aproveitar ao máximo a pessoa que você tem do lado? Que tal, ao invés de fingir que tem o controle do mundo, aproveitar a confiança e deixar que o amor te guie um pouco enquanto aproveita a paisagem?

Imagem retirada do Tumblr

domingo, 14 de junho de 2015

O que há entre o Verão e o Outono

Oi gente, tudo bem com vocês? 

Nesses últimos dias tenho andado sem muita inspiração, e eu bem que tentei escrever: risquei daqui, apaguei dali e nada!
Foi então que, visitando os blogs que sempre acompanho, fui parar em um post realmente inspirador. Ele me fez pensar sobre o amadurecimento do meu casamento e sobre todo o carinho que temos recebido de vocês nesse tempinho de blog e tempão da página (e nós só temos a agradecer!).

O post foi esse aqui, um vídeo muito lindo da Deyze lá do Eu Rabisco (pra quem não conhece o trabalho dela, do Rômulo e agora do Buddy -ahahahaha-, vale muito a pena, passa lá ) falando sobre as Estações do Amor. Eu já havia lido um texto que falava algo sobre isso mas a minha reflexão dessa vez foi bastante diferente... Hoje, casada e com a pouca mas válida experiência que tenho enxerguei a mensagem de uma outra forma. Enquanto assistia o vídeo, onde ela relaciona cada fase da relação (seja namoro ou casamento) às estações do ano e suas características, imediatamente pensei: "eu e o Eduardo estamos no verão, é claro"... Qualquer um diria isso, somos recém? casados e apesar de já termos completado mais de cinco anos e meio juntos (sendo dois anos e três meses casados) continuamos em fase de adaptação e volta e meia a gente "se estranha".


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Informativo: Mudança de nome da fanpage


Oi gente, tudo certinho com vocês?

Esperamos que sim, nós estamos super felizes e gostaríamos de compartilhar essa felicidade com vocês... <3
Calma calma, ainda não é bebê, ahahahaha
Esse post nem estava programado mas passou na frente de todos da fila quando recebemos a resposta do Facebook para uma solicitação que já tínhamos feito várias vezes.
Para quem não sabe o Facebook bloqueia a opção de mudar o nome de uma fanpage quando a mesma ultrapassa 200 likes. De acordo com eles isso acontece para que os donos e administradores não mudem o teor da página prejudicando assim o público que curte a " Página Amarela" e de repente é surpreendido com uma postagem da "Página Vermelha". Claro que concordamos com essa política mais rígida, afinal ninguém quer curtir uma página e depois perceber que a mesma mudou totalmente o seu conteúdo, não é?



Conosco o caso da mudança foi diferente, quando criamos a página ela era um veículo de comunicação com a família e amigos acerca dos preparativos para o chá, casamento e etc., mas com o tempo, mesmo sem a atualização diária a página foi crescendo e alcançando pessoas de vários cantos do país, isso nos motivou a mantê-la mesmo depois do casamento e com a criação do Blog o trabalho tem tomado proporções cada vez maiores.
Mesmo antes de o Blog ir ao ar nós já estávamos tentando essa mudança e a resposta positiva de hoje nos deixou extremamente felizes: agora somos o Diário de Casamento lá no Facebook!

Aproveitem e convidem seus amigos pra curtirem a página, estamos preparando muitas coisas legais pra vocês!! <3

terça-feira, 26 de maio de 2015

Adotei um vira-lata: apresentando nosso Pet Filho Bob! ❤

Ei gente bonita, tudo lindo com vocês?

Hoje eu vim aqui falar um pouquinho de um lado meu que a maioria daqui ainda não conhece: meu lado Mãe de Cachorro.

Quem aí não tem um ataque de fofura quando vê um filhotinho de cachorro? Pois bem, eu sou #alouca dos cachorros; grandes, médios, pequenos, paraplégicos, cegos e etc. Amo de verdade todos todos todos, mas o meu grande fraco sempre foram os vira-latas. Quem me conhece sabe que super levanto a bandeira da adoção e indico muitíssimo a adoção de um cãozinho SRD (Sem Raça Definida). O meu amor por essa raça só cresceu quando adotei o Bob, em 2009 (sim, meu gordinho já tem 6 aninhos!); ele chegou pra mim com poucos dias de vida (desmamaram ele cedo demais :/) e só sabia dormir no meu colo e me morder. O tempo foi passando e aos poucos pude perceber que o temperamento dele era muito diferente do da minha primeira cadelinha (também vira-lata, Pandora) que foi morar no céu dos cachorros muitos anos atrás... Ele não ficava quieto, gostava de pular nas pessoas, morder objetos e roubar comida (ahahahahaha, já ouvi tanto por causa disso), mas foi com ele que aprendi que cada cachorro é único.

No começo não tinha paciência para o temperamento agitado dele mas aos poucos ele foi me ensinando sobre essa amor incondicional e hoje ele é a alegria da casa.
O Bob é um presente pra nós, cuidar dele nos exercita como pais e como pessoas e a nossa família, definitivamente, não seria a mesma sem ele.

Meu modelo! ahahaha

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Quando o amor faz 25

Eu não sabia.

Começar um relato com essa confissão não lhe diz muito. Vou esclarecer:
Quando te conheci o que eu buscava para o futuro era diferente, queria morar sozinha e ter um monte de cachorros... - Bom, eu ainda quero um monte de cachorros! -

Ninguém sabia mas eu tinha medo de passar a vida toda andando sozinha, não tinha ideia de como ou onde te encontraria e me perguntava o que aconteceria se você por algum descuido não me reconhecesse... Felizmente não tinha nada a temer, você me reconheceu; tão verdadeira e profundamente que quebrou sua "auto promessa" recém feita: Ainda bem!

Hoje palpitando de "relato de amor em relato de amor" para quem me pergunta como o amor aconteceu pra mim eu nunca sei responder.  Não tenho ideia de como aconteceu, do alto dos meus 15 anos, naquele 4 de Novembro, eu sabia: Tinha encontrado o amor!
Foi de frente, batida forte, coração completamente atingido, mal podia ouvi-lo, mal podia senti-lo, seu "tum-tum" fazia dó.

Faria rir se eu te contasse como me preparava para te encontrar todas as vezes - toda essa preparação me rendeu algumas unhas roídas e uma nota zero, confesso -, pensava no riso fácil, nas brincadeiras de namorados e no som da sua voz; nem podia perceber que perto de você era que eu ouvia novamente o pulsar do coração.

Hoje, meu bem, eu só queria que o dia tivesse 25 horas e queria saber te cantar 25 lindas canções; eu poderia te acordar com 25 e beijos e te fazer rir com 25 mordidas, mas não o faço. Para não cometer exageros eu imagino que só queria poder repetir que te amo 25 vezes hoje, 1 pra cada ano (ou um por mês, ou por dia - quem sabe?!).

Talvez eu me lembre, hoje, só umas 25 vezes, o quanto eu sou feliz por ter você! 
Parabéns, minha vida!




Digam aqui embaixo nos comentários o que acharam, vamos adorar saber sua opinião!


sexta-feira, 15 de maio de 2015

TAG: AMO / ODEIO

Oi galerinha, tudo bem?

Voltei rapidinho dessa vez (desde o último post foram o quê? 36 horas? ahahaha), fomos tagueados!

Sabem como funciona né?
Alguém te lança essa bomba o desafio e você tem que responder as perguntas...

Vamos à TAG?

domingo, 26 de abril de 2015

Com que roupa eu vou?


Indecisa entre o permanecer de pijama ou colocar uma roupa para o dia começo o meu domingo. Nem todas as decisões serão fáceis assim, mas essa é a primeira do meu dia e gasto uns bons 60 segundos considerando.

Opto pelo pijama, confortável e fresquinho: perfeito! Precisando encarar toda a matéria acumulada do semestre e pensar no cardápio do almoço vejo que essa é a opção mais agradável, posso andar pela casa sem maiores preocupações enquanto tomo minhas próximas decisões "de vida"– macarrão ou arroz?
Enquanto estudo a combinação culinária mais saborosa me pego pensando nas curiosidades da vida, não seria perfeito se pudéssemos resumir tudo a essa pergunta? “Com que roupa eu vou?”

Alguns abster-se-iam de responder, fazendo da vida um longo e vazio existir, daqueles que calam diante do microfone por medo ou vergonha em uma entrevista mas que ao chegar em casa pensam na resposta perfeita e percebem que o tempo já foi, o desfile já foi, a vida já foi; alguns passariam horas escolhendo, aquelas pessoas que passam toda a vida apenas planejando oportunidades “perfeitas” enquanto deixam passar as que insistentemente aparecem e que funcionariam bem melhor – aquele vestido preto no qual você pega 200 vezes enquanto procura aquela blusa preta maravilhosa que não acha-; e alguns vestiriam a primeira que vissem, aquele tipo de pessoa com a qual todos gostam de conviver, as que se adaptam. Por pegar a primeira que veem não consideram se há calor ou frio se irão para a praia ou para o escritório, mas se vestem com a verdade do que são e moldam seu comportamento por seus próprios princípios e não pelo que esperam dele. Levam um casaquinho e as havaianas, vai saber, não é?

Não estou aqui pregando uma revolução na moda ou uma extinção das fardas, mas uma reflexão pessoal: de quê você tem se vestido? De comportamentos e ideais que a sociedade molda ou daquilo que verdadeiramente acredita?
Vai passar horas escolhendo a roupa ou vai escolher aquela que lhe aparece e adaptá-la para o dia/ocasião?

Independente da combinação que você escolha, espero que você se lembre, que passando a vida inteira de pijamas ou vestindo a primeira roupa que lhe aparece, não importa, quem tomará suas decisões será você: incomodando ou não, sendo mal visto ou não lembre-se: 
Ter pensamento próprio e escolher vivê-lo nunca sai de moda!

Imagem retirada do Tumblr
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